22 de dezembro de 2012

Em clima natalino!



Como não podia deixar de passar em branco, é época de natal!
E apesar do natal ter uma finalidade religiosa, e eu sou uma pessoa religiosa, o natal tem outra conotação em minha vida!
A conotação de união, de reunião, de comunhão!
Época de unir da família, de nos reunir com os amigos, de comunhão com a sociedade!
Pra mim, o natal desse ano tem uma grande importância, porque ele significa mudança, uma grande mudança em minha vida! E talvez seja por isso, por ser meu último ano como moradora dessa casa que eu resolvi decorar meu quarto com enfeites natalinos.
E apesar de achar o papai noel uma criação comercial, eu simplesmente AMO a decoração natalina!
A mistura, do vermelho com branco e verde, os enfeites e é claro: Os pisca-piscas!
Não tem nada mais fofo que pisca-pisca!
Por mim eu teria eles em meu quarto o ano inteiro!
Nossa casa fica sempre muito bem enfeitada e como não podia deixar de ser, esse ano está linda demais!!!
Em breve eu posto as fotos da casa!
Aproveitei o clima e pela primeira vez resolvi decorar meu quarto!
Coisas simples, uma vela de papai noel, uma botinha no meio das minhas fotos e é claro os muitos pisca-piscas!
Coloquei um em volta do meu mural de fotos e outro enrolando a minha miniatura da torre, e como sobrou um pouco e ainda pendurei em um porta retrato lindo que ganhei do meu amor!
Enfim, é isso!
Meu quarto parece o de uma boneca agora! E eu to ADORANDO! rsrsrs

10 de dezembro de 2012

A reforma da nova/velha casa

Cá estou.
Toco a campainha, minha querida avó que parece que acaba de sair de um banho de leite de tão branquinha, sua pele tão macia e ao mesmo tempo enrugada, seus cabelos lisos naquele branco meio amarelado de quem não passa mais tinta e nem mais nada a muitos anos... Ela me dá um abraço ansioso  Que delícia!
Ta tudo diferente, e ao mesmo tempo tudo muito familiar!
Meu avô se levanta do sofá, está mais magro, com a feição levemente triste, aliás, triste não, cansado. Dou-lhe um abraço bem apertado, sinto seus frágeis ossos contra meu corpo. Arf que saudade que eu estava deles!
Os móveis continuam os mesmos, mas o resto, ta tudo tão diferente....
Desde que compraram a casa, resolveram reformá-la.
E apesar de muitos terem sido contra, eu fui 100% a favor dessa compra.
Meus avós viveram por mais de 30 anos nessa mesma casa, uma casa antiga, comprida com um corredor que corta todos os cômodos e nas laterais, os quartos, um pequeno e rústico jardim de inverno, onde minha avó sempre cultivou suas orquídeas e a cozinha. O banheiro fica nos fundos, próxima a entrada do quintal de trás.
E agora, ele com 90 anos e ela com 80, finalmente conseguiram comprar a casa onde por tantos anos viveram de aluguel.
E decidiram reformá-la.
Não que eu não tenho aprovado a idéia, mas hoje, quando entrei na "nova" casa, eu me senti um pouco estranha, como se não fosse a mesma sabe?
Senti falta do teto alto que estava se despedaçando e vira e mexe caía uma poeira em cima das camas, senti falta das enormes portas que se dividiam em 2 ao abrir pelo meio, e seu vitral em cima.
Senti falta do piso de taco, que fazia aquele barulho super chato e que acordava a todos da casa quando alguém queria ir no banheiro no meio da madrugada.
A pequena pia do banheiro se transformara em um armário moderninho...
E o quintal acimentando onde tanto brinquei, agora todo de piso, com uma escadinha pra parte superior, que antes era de terra, onde eu e meu avô jogávamos as sementes de laranja e ele sempre dizia: - Um dia a gente não vai mais precisar comprar laranjas no supermercado.
Desci, deitei no quarto que eu habitualmente uso quando estou lá, e fechei meus olhos.
De repente alguém abre a porta e eu ainda de olhos fechados imagino as duas finas portas de madeira se abrindo e do meio delas aparecendo alguém. Abro meus olhos e quase que como um susto eu vejo meu pai, adentrando o quarto pela nova porta de madeira, larga, baixa e que abre na lateral como as portas atuais.
Me sinto estranha.
Não é mais a casa da minha avó...
Apesar de agora finalmente ser de verdade a casa da minha avó, eu por alguma razão estranha, não me senti em casa como antigamente.
Não comentei nada com ninguém da família, sei lá, estão todos tão felizes!
Senti a necessidade de sair de lá... Me sentia uma estranha no ninho.
Fui na lanchonete do meu padrinho, onde estava lá minha avó sentadinha colocando o "molho especial da casa" nos potinhos que vão pras mesas.
Dei um beijo em todos e ouvi um pouco da conversa...
Quando de repente minha avó solta a seguinte frase: - Se eu fosse morrer hoje, eu morreria sendo a pessoa mais feliz desse mundo. Tenho minha casa própria, está exatamente do jeito que eu sempre quis, meus filhos estão aqui, ao meu lado, meu neto João me espera no céu, está tudo no seu devido lugar.

Aquelas palavras ecoaram como um banho de água quente, bem quentinha no meu coração...
Eu me senti em casa novamente!
Voltei, encontrei meu avô sentado na sala vendo futebol na televisão e ouvindo outro jogo de futebol em seu radinho de pilhas (que é mais antigo que eu), passei pela sala de tv, onde todas as fotos estavam dispostas do mesmo jeitinho de sempre, e simplesmente me encantei com as novas portas, o novo piso, o novo teto e até mesmo com o banheiro modernoso!
Minha avó me fez perceber, que não são as paredes ou os móveis, ou mesmo o barulho do chão quando andamos que nos faz sentir em casa, e sim as pessoas que alí estão, os costumes que não mudaram, as lembranças através das fotos e principalmente o amor.
O amor de uma família que sempre lutou muito, e que sempre foi muito feliz!

Mudanças

Hoje resolvi que faria uma pequena mudança em minha vida, e isso me acarretou uma série de dúvidas sobre o que é verdadeiramente o significado da palavra mudança para mim; e cheguei a seguinte conclusão:

Tudo na vida é relativo, tem seu positivo e negativo, tem seu ponto de vista.
Certo ou errado.
O que acreditamos ser o suficiente para nós hoje, pode ser trivial no dia de amanhã.
E apesar da sociedade considerar certo que nós determinemos momentos de mudanças em nossas vidas, a verdade é que mudamos um pouco a cada dia.
Um dia queremos sorvete e no dia seguinte um suco gelado, isso já se caracteriza como mudança.
A cada situação que vivemos, tiramos dela de alguma forma um aprendizado, mesmo que de forma inconsciente e isso se caracteriza mudança.
Então a máxima que diz que "vivemos em constante mudança" é seguida ao pé da letra por todos nós sem mesmo percebermos.
A cada segundo somos um pouco mais velhos, um pouco mais sábios, exigentes, organizados e principalmente mais cautelosos.
Alguns mudam mais rapidamente em alguns aspectos porém deixam a desejar em outros.
Outros mudam de forma mais lenta, alguns (como eu) refletem muito antes de mudar, mas quando tomam a decisão, se tornam ágeis no comportamento.
As mudanças podem até parecer ruins em um determinado momento: Eu passei pela pior das mudanças que um adolescente pode passar, a de perder alguém que amamos.
E por mais doloroso, por mais difícil que tenha sido enfrentar tudo aquilo que vivi, hoje eu posso dizer, que apesar de lenta, essa mudança em minha vida fez de mim uma pessoa melhor!
E depois de toda essa "baboseira filosófica" que estou escrevendo aqui, eu percebi que a cada mudança por pior que ela possa ser, nós nos melhoramos um pouco mais, evoluímos espiritualmente.
Fez algum sentido pra vocês? rsrsrsrs
Boa noite!

13 de novembro de 2012

Tudo nessa vida é aprendizado!

Hoje me deparei com duas situações bem diferentes mas que me mostraram que tudo nessa vida, desde um simples bom dia até mesmo a uma saudade sem fim, podem nos ensinar se a gente souber enxergar com olhos de aprendiz!
A primeira delas foi com o meu namorado.
Desde que ele foi embora (voltou ao seu país de origem) que eu sofro, choro só de olhar pras nossas fotos, penso que esses meses de espera não vão passar nunca, me descabelo.
E ele sempre me consolando, me confortando e acalentando meu coração.
Hoje, era ele que estava triste, era ele que sofria a minha ausência e não tinha forças pra lutar contra essa saudade. Não imaginei como eu poderia consolá-lo já que eu estou sempre inconsolável.
E eu acabei escrevendo um e-mail pra ele.
Tenho certeza que quando ele ler amanhã, ele vai se sentir mais forte pra continuar lutando para ficarmos juntos novamente.
Não sei exatamente de onde vieram, mas eu consegui passar um pingo esperança, que não foi só pra ele, mas foi pra mim.
Depois de tentar amenizar a saudade, eu reli o e-mail e descobri uma força que eu nem sabia que tinha.
E descobri que eu posso ser mais do que eu tenho sido até hoje.
Eu me senti acalentada com o que eu mesma disse.
A segunda experiência foi com uma amiga.
Estive em sua casa para finalizar um trabalho que fizemos juntas e acabamos por trocar muitas e muitas experiências de coisas que eu vivi e que a fez pensar no problema que ela vive (problema não, porque não era uma situação ruim, porém delicada) de uma outra forma.
Tenho certeza que depois de tudo que conversamos ela vai contornar a situação dela de uma maneira bem amistosa.
E eu aprendi tanto essa noite com essa conversa!
Percebi que certas atitudes merecem ser tomadas, mesmo que pareçam radicais, percebi que devemos lutar com todas as nossas forças contra a falta de forças (digo isso porque vivo atacada com a síndrome do pânico - fazer o que, sou excessivamente agitada e nervosa, rsrsrs).
Hoje ela me mostrou que eu posso lutar contra essa ansiedade de uma maneira diferente.
E acho que ela nem percebeu que ela me ajudou tanto.
A verdade é que temos sim que trocar experiências, confidenciar segredos com quem a gente confia, e viver com os olhos e a mente sempre abertas.
Porque a cada passo que damos na rua, pode existir uma possibilidade de aprendizado, de crescimento como ser humano.
Hoje eu sinto que cresci mais um cadiquinho.
E eu sei, que nunca será suficiente, e acho que isso é que me faz ter mais e mais vontade de aprender!
A foto, é só para mostrar duas das ferramentas que nos acrescentam muito e poucos tem esses hábitos: o da leitura e o do contato com a natureza!

5 de novembro de 2012

Ela vê uma cena: - Nossa, daria uma bela foto!
Fecha os olhos, se imagina sendo uma câmera...
Esse ângulo ta bom, pela luz o iso tem que ser uns 100.
Vou colocar o diafragma mais fechadinho, para ter um foco mais abrangente... Afinal de contas, é uma paisagem belíssima, merece ter bastante foco... F11 ta bom!
Hum... iso 100, abertura F11, acho que o ideal seria 1/250 de velocidade, hum... não, 1/500, se não vai fica claro demais! Quero mais contrastes...
Agora o enquadramento, ta tudo certinho, ta harmônico, ta desenhado... Uau, segue até o Racio de Fibonacci!
Bom, la vou eu, tudo preparado, falta alguma coisa? hum... não ok, botão que prende onde quero a exposição, foco manual mesmo e click!
E tudo isso passa na mente dela em uma fração de segundo!
- Bosta, que bosta de foto! como eu pude fazer uma porcaria tão grande?
- Cadê tudo que eu aprendi?
As amigas pedem pra ver, ela fica com vergonha...
- Uau que lindo, diz a primeira, - Ta perfeito, a segunda fala.
E ela, como toda boa virginiana pensa em tudo que poderia fazer de diferente, em tudo que ela poderia ter feito para a foto ficar melhor...
E como toda boa virginiana, ela nunca encontra a perfeição!
É... ta na hora de aprender a gostar do que não é perfeito!

Ps.: Nem vou postar a foto! to com vergonha dela depois de tanto preparo!

3 de novembro de 2012

Um pouquinho de narcisismo... e um bocado de loucura!

Meus textos são na maioria momentos vividos, na verdade depende muito do meu humor.
Se eu estou mais triste, mais estressada, eu sou mais realista, escrevo o que passei e voilá se foi bom ou não foi, eu escrevo exatamente o que aconteceu.
Se estou mais feliz, mais romantica, eu pinto um cor de rosa aqui, invento uma florzinha alí e pronto, meu texto ta com cara de final feliz!
Porque eu sou uma pessoa assim, bipolar, tripolar, ou até multipolar!
Vivo num mundo paralelo, onde tudo tem um final feliz e luto para que esse meu conto de fadas se torne a realidade!
Na maioria das vezes eu consigo, o que faz de mim uma pessoa realizada, porém quando dá errado, a queda é grande!
Tenho deprê, durmo por vários dias seguidos, ataco fortemente meu estômago... E sofro.
Sofro com todas as lágrimas, todas as tristezas e todos as lamentações desse mundo.
Mas não sou pessimista, sempre acho que as coisas podem melhorar, mesmo quando pioram!
Sou uma pessoa meio azarada, sim, não sei se é uma fase que já dura uns anos ou se eu me permito ser assim, sei lá. Mas em pouco tempo eu já passei por muitos sustos, e vários pequenos males.
Não sou uma pessoa doente, tenho a imunidade super baixa, mas em compensação a auto estima... Essa vai lá pros ares!
Sonho em dançar na chuva com meu amor, em ser pedida em casamento de baixo da torre eiffel, mas sei, sei dar valor ao que eu vivo.
E vivo tudo com uma intensidade absurda, não sei se se isso é bom ou ruim.
Não tenho medo do novo, pelo contrário, anseio em viver novas experiências quase todos os dias!
Em compensação me torno super apreensiva assim que surge o primeiro problema! Eu sou sempre a primeira a querer desistir!
Com muitos medos, anseios e ao mesmo tempo muito corajosa! Muito louca, sim eu sou!
Só sei que das minhas loucuras resultam em uma mulher criança ou uma menina madura, que tem seus devaneios, suas fantasias, mas vive num mundo onde o bem sempre vai prevalecer!

A comida japonesa e os meus 15 anos...

Lá vou eu, para mais uma aventura gastronômica!
É aniversário de um amigo, resolvemos comemorar em um restaurante japonês. 
Ups, eu nunca fui num japonês, nem sei como se come, ouvi dizer que não é com garfo, é de palitinhos, será que consigo?
Pesquiso no pai da internet! Milhões de fotos coloridinhas, os peixes crus parecem até que apetitosos, e diz aqui que é super saudável. Ok, to fazendo a linha saudável ultimamente mesmo, eu topo!
O que vou vestir pra ocasião? É aniversário, tem que ser algo festivo, porém, é num restaurante, algo mais sóbrio...
Opto por um pretinho de alfaiataria, e pra não ficar muito básico escolho uma sapatilha vermelhinha com uns pequenos contos em dourado na lateral.
Faço uma maquiagem mais noite, mas nada vivo! 
Coloco um batom vermelho!
Ah e uma bolsa razoavelmente grande. Claro, vai que eu detesto comer o pão do japa, vai que eu tenho que fazer a linha de antenada que come de tudo? Pelo menos terei uma bolsa grande pra esconder o que eu não conseguir comer, arf que derrota!
Nós mulheres, deveríamos experimentar de tudo um pouco nessa vida, mas tudo sozinhas, ou ao lado de amigas, mas amigas de verdade. Daquelas que vão entender se você fizer cara de nojinho para o bichinho gosmento que sai da barriga da mamãe alien!
Enfim, montada, uma roupa bonitinha, casual porém fina, um sapatinho confortável, nada muito chamativo e nem sóbria demais!
Estou linda, lá vou eu, entro no carro de um amigo, aquele, justamente aquele, o mais gato, o mais fofo, o que eu caio de amores quando vejo, justo ele vem me buscar!
Pronto, cadê a confiança? Cadê a mulher despojada que escolhe bem o que vai vestir, que pesquisa tudo sobre o que vai comer, que sabe muito bem o que ta fazendo?
Ela se desmonta ao ver aquele menino super lindo, buzinando em sua porta!
Treme dos pés a cabeça!
Oi, não sabia que era você que vinha me buscar...
Ele estranha, mas diz que fez questão de levá-la.
Ih melou tudo, vou ter que comer aquela gororoba todinha, e sorrindo, ao lado dele, imagina se vou fazer papel de desatualizada, de quem não gosta do que é diferente, justo ao lado de quem? dele que tanto fala de viagens, que tanto conta de suas experiências gastronômicas...
Lembro-me bem dele me contando como foi comer escorpiões na china, comidas super apimentadas na índia.
Bom, ta na chuva é pra se molhar. - Vamos?
Ele solta um leve sorriso de lado, eu (óbvio) fico vermelha.
Chegando no restaurante, eu me sinto mais tranquila, tudo limpo, calmo, e sem um grande excesso de informações.
Mas o que é isso? As pessoas tiram o sapato pra entrar? ai meu deus, será que estou com chulé? Será que minha unha ta bem feita, faz mais de uma semana que não faço. Jura que eu demorei um tempão pra escolher esse sapatinho e vou ter que tirar ele?
Tiro timidamente as minhas sapatilhas super gracinhas já com uma cara de quem comeu e não gostou.
Sentar no chão? hum, isso me agrada, a gente pode se sentir mais em casa!
Limpo as minhas mãos no paninho quente, seguindo o que os outros na mesa fazem, que gostoso!
O meu amigo senta-se ao meu lado, todo despojado, cabelo desgrenhado, nem usa o paninho pra limpar as mãos, que nojo. Mas mesmo assim ele continua sendo lindo!
Que olhos, que sorriso!
Chega o primeiro barco. Que graça, a comida vem num barcão enorme, cheio de coisinhas coloridas, uma saladinha pra complementar, uns molhos, hummm esse eu conheço, e adoro! 
Olha tem até na versão light!
- Quer o seu hashi com ou sem elástico?
- Unh? Do que será que ele ta falando?
Alguns pedem sem elástico, outros com, na dúvida pedi assim meio escondida um de cada!
Discretamente vou conversando e seguindo tudo que os outros fazem.
Coloco o shoyu devagar e esqueço ele aí, vou bebericando uma água com gás e conversando.
Quando de repente ele me questiona: 
- Não vai comer não? É a sua primeira vez não é? Quer que eu te ensine?
Ah meu deus, morri! Além de lindo é super educado e prestativo!
Aceitei a ajuda, a essa altura eu devia estar com uma cara de medo que provavelmente paralisou a mesa inteira.
Ele me ensina a pegar o hashi, sim, o sem elástico. 
Pede para eu comer um sashimi de salmão primeiro, para ver se me adapto à textura do peixe.
Sim, na comida japonesa, você não vai estranhar o gosto, vai estranhar a textura, e muito!
Delicadamente ele coloca um pedaço pequeno de salmão em minha boca... 
Iecat que coisa escorregadia. Mastigo, faço um sorriso que com certeza era nítido que estava detestando!
Ele ri, que riso doce! To encantada!
Ele me diz: - Olha, a primeira impressão da comida japonesa nunca é a que fica, tenta comer mais um pouco, tenho certeza que mudará de opinião.
E como todo rapaz gentil, ele me serve um pequeno prato com um pouco de cada do que havia no enorme barco super decorado!
Mais uma vez me explica como se come com o hashi e me conta das suas peças favoritas naquela mesa. Sim, em comida japonesa chamamos cada parte da comida de peça.
Experimento mais um, e mais outro, sem muito sucesso. 
Ele me dá a dica de comer o gengibre entre as trocas de peixes e colocar um pouco de raiz forte dentro do meu shoyu para dar um toque picante.
Nossa, quanta diferença uma raiz forte faz num prato, que delícia!
Começo a degustar verdadeiramente, começo a comer uma coisa de cada, tudo molhado naquele líquido salgado e agora picante.
Sinto a textura dos peixes crus junto aos molhos, uau, que experiência dos deuses!
Acho que no final das contas eu comi mais que todo mundo alí.
E ele só sorria, encantado com meu jeito moleca de aprender algo novo.
Pedimos a conta, um susto. - Nossa como comida japonesa é caro! Mas vale a pena!
Paguei, saímos, encontrei meu belo sapatinho no meio de tantos e fomos embora.
Tivemos uma conversa bem agradável na volta pra casa.
Em vez de parar na porta da minha casa, ele pára na porta da casa do vizinho. 
- É alí na frente
- Eu sei, mas se eu parar lá, seu pai pode ver e reclamar.
Ok, ele vai me beijar! Ai meu deus, será que fiz tudo certo dessa vez?
Consegui conquistar o rapaz mais belo da minha turma? Aquele, justo aquele que de quem tanto morro de amores?
E sim, um beijo, de leve, depois um mais intenso, e eu simplesmente travo no meio do beijo.
- Ta, adorei a noite com você, mas agora eu preciso entrar, podemos nos falar amanhã, talvez?
Ele estranha, mas concorda em ficar apenas com o meu número de telefone.
Mais um beijinho, dessa vez um selinho rápido e eu super sem graça saio do carro.
Ele pergunta: - Me perdoa, mas eu fiz algo de errado?
Solto uma risada, enfim relaxo.
- Não querido, é só que eu me lembrei do que comemos anteriormente, e me deu uma sensação estranha, sei lá, medo do cheiro de maresia sabe?
Hahahahahahaha ele solta uma enorme e gostosa gargalhada. 
- Entendi, misturar peixe gelado com língua quente não lhe pareceu cair bem na mesma noite não é?
Apenas sorrio e jogo um beijinho de longe!
Entro em casa!
Putz, justo no dia que vou experimentar a coisa mais estranha da minha vida (mentira, já comi coisas mais difíceis de engolir) eu dou a sorte ou o azar de ser beijada pelo cara que tanto desejei!
Arf, hoje não foi meu dia!

Hoje, eu saí com uns amigos para comer comida japonesa, virou rotina, e aliás, que rotina deliciosa!
Tem mais de 10 anos que comi pela primeira vez, mas eu nunca vou me esquecer desse dia.
E pensar que com 15 anos eu ainda era super preocupada em parecer antenada, que eu era tímida na frente dos rapazes, e que eu terminei o dia achando que nada tinha dado certo!
Eu era feliz e não sabia! hahahahaha




A fé e/ou a falta dela...

Quando falamos de fé, imediatamente pensamos em fé religiosa.
Mas a verdade é que hoje, eu não vim aqui para falar desse tipo de fé...
E sim de acreditar, da fé nas pessoas, da fé em si mesmo.
Quantos amigos você tem?
Em quantos deles você confia, mas confia de verdade?
E em você?
Você confia em si próprio?
Você já se perguntou se está onde queria estar, se alcançou pelo menos parte dos seus objetivos?
Acredita em você?
Acredita que pode mudar, que pode aprender, que pode crescer.
Eu me descobri uma pessoa que não possui fé!
E não falo da fé religiosa, pois nessa eu tenho e muita, eu digo de fé em si mesma.
Eu não tenho, sou medrosa, por um pequeno deslize, normal de quem está aprendendo de quem está amadurecendo, eu paraliso!
E isso vai desde coisas pequenas a coisas muito grandes.
Tem alguns poucos meses que tirei a minha habilitação para carro e moto. Desde então venho tentado dirigir  tentado criar um pouco de experiência, mas foi só levar um pequeno susto (sim eu sou péssima com noção espacial e quase bati com o carro tentando estacionar ele) que paralisei. Não consigo mais pegar o carro e quando pego, fico tão nervosa, mas tão nervosa que desisto!
Mesmo estudando muito, buscando a cada dia uma melhora profissional e AMANDO o que eu faço, é só ouvir uma pequena crítica que eu ganho um bloqueio, pronto, fico uma semana sem conseguir trabalhar por não acreditar que posso ser melhor!
E como eu disse, nas coisas grandes também!
Eu tenho uma grande mudança pela frente, como todos sabem, meu namorado é estrangeiro, e em breve vou para o país dele, começar uma nova vida ao lado de quem amo...
E a verdade é que eu estou aterrorizada com essa possibilidade, tenho medo de falhar, de não conseguir me adaptar, de não conseguir crescer, de não conseguir trabalhar!
E pra piorar, vou ficar uns meses longe dele enquanto nos preparamos para essa grande mudança, estar longe de quem se ama não ajuda em nada, a segurança que a gente tem nos braços da pessoa...
Enfim, o fato é que de uns tempos pra cá, tenho me visto menos corajosa, mais pacífica, cada vez mais paralisada!
É a famosa falta de fé, que por mais que eu busque Deus em mim e na minha religião, eu não consigo crer que eu posso!
Que eu sou capaz!
E de novo eu paraliso!
Já fui salva algumas vezes, Deus sempre coloca pessoas maravilhosas em minha vida, mas por mais que existam esses "anjos", eu preciso aprender a viver por mim mesma, a confiar em mim!
Quem sou eu?
O que é prioridade? O que é objetivo?
Será que eu to tão perdida assim?
Só sei que estou aqui, na eterna busca de conhecer a si próprio, de amar a si mesma, e de confiar! Confiar que eu sou capaz, de ser alguém...
Quem sabe!
Sei lá!


1 de novembro de 2012

Sem sono, como sempre sem sono algum, ela passa a noite escrevendo!
Sonhos, devaneios, loucuras...
De manhã, um pequeno café e uma bicicleta.
- Vou cuidar de mim! Pensa ela!
Chegando em seu destino uma sombra, a bela luz da manhã dá lugar a um buraco negro que sai do meio dos olhos e cresce ao redor, engolindo todas as suas energias!
O som do mar vira um barulho ensurdecedor, o porto seguro se torna longe, quase inalcançável.
Uma dor que não se sabe de onde vem, atinge a barriga, uma dor insuportável.
Fica cada vez mais escuro, os pensamentos se embaralham, como nas cartas da Alice...
As cartas crescem, vem em sua direção, vermelhas, imponentes, e se desfazem segundos antes de a atingir.
E o estômago grita, se mexe, cresce a medida que os minutos se passam.
Ela se assusta, não sente mais os braços, não consegue mais andar.
Uma ânsia de vômito, a segunda, a terceira, nada sai...
Um copo de água, vozes embaralhadas ao ouvido, um pedido de socorro...
O sol começa a brilhar novamente, pouca coisa, tudo ainda meio embaçado, tudo ainda meio sem foco.
Ela senta. 
Ela vomita...
Vomita todas as dores, todos os gritos de desespero, toda aquela escuridão, todas as cartas da Alice.
É um vômito negro, uma carta de alforria!
Retoma a consciência, seus olhos voltam a focar
Uma sensação de bem estar, um pequeno alívio...
Seus pensamentos voltam pro lugar.
Ela se levanta, agradece a ajuda e volta para sua bicicleta, 
E apesar de se sentir melhor,
No fundo ela sabe, ela sente que o corpo estranho que habita em seu estômago, 
Em breve vai tomar conta de sua sanidade novamente!

Um conto, uma história, um sei lá o que que eu acabei de inventar!


Ele abre as janelas
Ela acorda
Seus olhos ainda desacostumados com a luz do dia, se apertam...
Um feixe de luz amarelo ouro brilha cintilante sobre seus lençóis de cetim branco; suas pernas e sua bunda levemente à mostra brilham num tom bronzeado. Ele olha, acaricia sua perna.
Ah não amor, me deixa dormir mais um pouquinho!
Acorda minha querida, está um dia lindo lá fora!
Ela se senta, um pouco relutante, com aquela preguiça de quem quer ficar na cama por mais 5 minutos.
Faz frio, aquele frio gostoso, de começo de inverno.
Ele se senta ao lado dela, ela o puxa para deitarem juntos; ele reclama, mas olha para ela, e vê uma beleza que o hipnotiza, a luz do sol, batendo em sua pele, seus cabelos...
Ela solta uma gargalhada! Lembrou-se do sonho estranho que tivera!
Ele continua ali, estático, enamorando-se dos detalhes de sua amada.
Ela lhe conta o sonho, ele nem presta atenção, não consegue desviar os olhos do desenho que seus seios formam no decote do pijama.
Ela reclama: Você nunca presta atenção no que eu digo, não sei porquê insisto!
Ele olha dentro dos olhos dela, ela retribui, como se tentassem ler a alma um do outro.
Agora é ela que fica paralisada, aqueles olhos, ora verdes, ora azuis, com pequenos detalhes em amarelo!
Um olhar apaixonado.
As mãos dele começam a deslizar pelo corpo, tocam a face, ela se inclina, ele a beija na nuca.
As mãos dela passam pelo cabelo dele com delicadeza, descem as costas acariciando cada detalhe...
Ele a pressiona pra perto de si, eles se beijam!
Apenas o feixe de luz que entra pela janela os ilumina, os corpos agora despidos se unem, se completam...

Não se sabe por quanto tempo os dois ficaram alí, se olhando, se sentindo...
Ela adormece em seus braços, ele acaricia seus cabelos, dá um pequeno beijo na testa:
- Acorda meu amor, já é tarde...
Eles se levantam, ela se veste, um vestido simples, com flores pequeninas e um detalhe na cintura, se olha no espelho, passa um pouco de pó, ele aprecia.
- Vamos meu amor, agora é você que está enrolando, vamos nos atrasar!!!
E ele responde:
Desculpe minha querida, mas eu já te disse o quanto você é linda?
Ela apenas dá um sorriso, meio sem graça, toca de leve sua boca num beijinho carinhoso e volta a se arrumar.
Ele se veste rapidamente.
Saem juntos do quarto, mas não sem antes dar uma última olhada pela janela, contemplar o mar!
Descem as escadas, o café da manhã está posto.
Saboreiam uma pequena fruta, tomam um café brasileiro, ela come um pedaço de queijo:
- Nem de manhã você consegue ficar sem comer queijo minha querida?
- Não amor, nem de manhã! Mas pode deixar que o meu primeiro vício ainda é você! O queijo fica em segundo lugar!
Eles riem, seguram forte as mãos um do outro.
Ele lê o o jornal, ela olha seus e-mails!
Levantam-se e calmamente dirigem-se ao banheiro, ele pega a escova de dentes dela, ela coloca a pasta, ele pega a dele, e ela repete o ato.
Escovam juntos, assim, meio apertado na pequena pia de louça verde clara.
Se olham, sorriem.
Ela pega sua bolsa e ele sua mochila, se perguntam ao mesmo tempo:
- Será que estou esquecendo alguma coisa?
Os dois riem, trancam a porta, descem a escada.
Está frio, ele a ajuda a colocar o casaco, ela reclama das folhas no chão.
Eles saem, ela entra em seu carro, ele entra no carro dele...
E assim vai, cada um para um lado da avenida, rumo ao ganha pão!


Continua...



31 de outubro de 2012

Inspiração...


Não sei exatamente em que fase estou passando, se na falta de inspiração ou no excesso dela!
Só sei que meu coração está a ponto de explodir e eu não consigo colocar pra fora tudo que ando sentindo!
Tenho visto muitos filmes, ando lendo um certo excesso de livros e muitos mas muitos artigos!
Fotos então nem se fala, é o dia inteiro olhando, conhecendo e me inspirando em fotógrafos...
Mas no final das contas, tudo dentro de casa, dentro desse quadrado entulhado de cores, mimos e lembranças...
Vai virando um misto de saudade, com vontade do novo e uma ansiedade enorme de fotografar!
E quando eu tenho a oportunidade, eu simplesmente travo!
Faço as fotos tradicionais, mas só elas...
E quando chego em casa, na calada da noite me vem em mente, mil poses, mil ângulos, mil configurações que eu poderia fazer para ter um melhor resultado daquelas fotos!
Sonho com ângulos, poses, e como iluminar, mas é só acordar que tudo se perde, tudo se esvai...
Por isso a dúvida, será falta de inspiração ou um grande excesso dela a ponto de me perder?



Essa foto representa um pouco de como eu ando me sentindo! 
Como uma muçulmana, sem se expor, sem se expressar! 

Carlos Drummond de Andrade e meu irmão!



"Cada irmão é diferente.
Sozinho acoplado a outros sozinhos.
A linguagem sobe escadas, do mais moço,
ao mais velho e seu castelo de importância.
A linguagem desce escadas, do mais velho
ao mísero caçula. (...)
Ser irmão é ser o quê? Uma presença
a decifrar mais tarde, com saudade?
Com saudade de quê? De uma pueril
vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?"

(Carlos Drummond de Andrade)


Tem coisas que não adianta,
o tempo passa,
a vida segue,
mas o coração que parecia estar inteiramente restaurado,
se perde mais uma vez!
Uma lembrança, um momento, uma estrofe...
Mil memórias, 20 anos, uma vida!
Que vontade
de voltar no tempo,
de viver nossa infância
de ter você do meu lado!
Tanta coisa acontecendo
Tantas coisas que tive que aprender,
porque tive que aprender por você
a fazer por você
E a saudade
Essa não cessa nunca,
essa não some
E quando eu acho que estou bem
que meu coração já consegue viver
viver sem você
vem uma lembrança,
um momento.
uma estrofe...

29 de outubro de 2012




"Por favor, seja um viajante, não um turista. Experimente coisas novas, conheça pessoas e olhe muito além do que está a sua frente.
Essas são uma das maneiras para compreender este mundo incrível em que vivemos."

 Andrew Zimmern






27 de outubro de 2012

A paixão é mesmo uma coisa engraçada...
Chega sem avisar, sem pedir licença e vai assim, entrando, arruinando nossa sanidade, tirando nosso fôlego!
A paixão não tem credo, cor ou classe social.
Ela invade dos mais sofridos aos mais duros corações.
Faz nossa melancolia sumir, faz a tristeza desaparecer.
Renova a pele, ativa a circulação e de quebra nos faz sentir mais jovens!
Assim arrebatadora, faz o coração bater mais forte, o sorriso tímido virar uma gargalhada!
Quem nunca se apaixonou, que seja por um vestido, ou por uma coleção, ou até mesmo por um time de futebol?
Eu tenho algumas paixões
Uma delas pela fotografia!
Fotografar pra mim é um ato de amor, é cuidadosamente preparar uma película ou um arquivo, na qual eu sei que terão registrados sonhos, realizações, memórias...
E não tem nada mais apaixonante do que poder registrar e depois ver, e rever quantas vezes for.
Outra paixão que eu não posso deixar de falar começou numa festa.
Onde tudo que eu menos queria era encontrar alguém especial!
E foi assim, um sorriso, uma dança, um beijo pedido (sim, foi pedido e não roubado)
E dali, sem nenhuma expectativa, fomos nos conhecendo, nos curtindo...
Um belo dia eu descubro que ele tem que voltar pro país de origem dele...
Saio correndo como louca, para conseguir passar os últimos dias juntos...
E tivemos, um fim de semana incrível! 
Numa segunda feira, a viagem!
Levo ele ao aeroporto, minha primeira despedida, minhas primeiras lágrimas...
Ele nem tinha ido e eu já morria de saudade!
Saudade do sorriso, saudade dos olhos cheios de vida!
E foi assim que me vi, apaixonada, completamente apaixonada por um rapaz magro, de olhos claros e sorriso largo!
E depois disso, eu continuei e continuo apaixonada por ele!
Todos os dias, perto ou longe eu acordo, ainda de olhos fechados, imagino o seu sorriso e pronto, sei que terei um dia feliz!
Uma vez perguntei a ele o motivo por ele ter se apaixonado por mim.
E a resposta foi a seguinte: - "Eu gosto de ver seu olhar triste e ao mesmo tempo positivo de ver a vida.
Eu gosto do seu sorriso, você sorri muito sabia?"
Tem como não se apaixonar por palavras como essas?
Ah a paixão... tão calorosa, tão vivaz...
Acho que devíamos cultivar paixões, muitas paixões todos os dias, nos apaixonar por tudo que vivemos, por tudo que fazemos...
Nos apaixonar pela vida!
Na foto, a união das minhas maiores paixões, ele e a fotografia!

25 de outubro de 2012

Romantismo e a sociedade em que vivemos

Hoje trabalhando e ao mesmo tempo ouvindo umas músicas aleatórias no youtube, eu parei pra prestar atenção em uma específica!
Vi o clipe do Alan Jackson - Remember when, que me fez chorar como criança.

Por mais que a gente busque viver aventuras, conhecer o mundo, viajar, quem não sonha em ter um amor pra acompanhar?
Um alguém em quem a gente pode confiar, alguém com quem a gente pode dividir não só os sonhos, mas também as realizações...
Ontem eu ouvi de uma pessoa a seguinte frase: "As pessoas são pequenas ao achar que conseguem se encontrar em um trecho de música ou de um poema, ainda mais se essas pessoas não vivem o que está escrito, apenas desejam ser assim"...
A anos as mulheres se identificam com poemas, músicas e filmes...
A verdade é que não importa se você se encontra em uma frase comum, ou na música da moda...
Contanto que você não pare de sonhar, não pare de lutar pela sua felicidade!

Eu sou um espirito livre, daquelas pessoas que pretendem viajar o mundo todo, conhecer todas as culturas; e pra minha sorte eu encontrei um companheiro das minhas aventuras.
Espero poder rodar os 7 cantos desse planeta, mas mais do que conhecimento, o que eu espero de verdade é ter ele ao meu lado, segurando minha mão em cada momento decisivo, em cada dor!

Por mais que a gente tenha sido educadas para viver no mundo moderno, onde nós mulheres não precisamos de homem para mais nada, no fundo no fundo, a gente ainda tem esperanças de encontrar nosso príncipe encantado, aquela pessoa que nos complete e que nos faça abandonar toda a nossa vida para viver ao lado dele!

O romantismo não sumiu do coração feminino, ele apenas está adormecido pela sociedade!!!


24 de outubro de 2012

O vício das redes sociais!


Essa semana me peguei escrevendo minhas mazelas no facebook!
A vida inteira eu critiquei quem faz isso e quando menos percebo, estou fazendo a mesma coisa!
As redes sociais podem ser boas para mantermos contato com algumas pessoas (principalmente as distantes) mas a verdade é que ela vicia, banaliza e nos transforma em alienados digitais!
Não passa um dia sequer que eu não olhe a internet e todas as redes sociais que possuo; facebook, flickr e instagram!
Acho saudável ter redes sociais, acho saudável compartilhar certas coisas interessantes como músicas, trechos de livros que ando lendo, poder dividir fotos com amigos, mas fazer isso todos os dias, o tempo todo tava ficando chato!
Por isso tomei a decisão de cancelar minhas redes sociais por um tempo...
Não sei bem o que to fazendo, nem sei se vai funcionar, mas a verdade é que eu tenho me sentido bem melhor sem elas!
Tive alguns pequenos contratempos pois algumas pessoas levaram pro lado pessoal!
Mas a sensação de não ter que ligar o computador, a sensação de não precisar ficar on line porque as pessoas esperam que eu esteja on line, nossa, é libertadora!
Ainda acesso meus e-mails diariamente (pelo celular) e não vou fugir da internet assim, do nada!
Estou lendo uns textos do Vinicius de Moraes pela internet, sempre leio muitos artigos de fotografia e até o jornal eu leio pela internet, e isso não vai mudar!
O que vai mudar é o ócio, as discussões sem sentido e as reclamações da vida...
To torcendo pra dar certo e eu poder voltar pras redes sociais mais independente delas!
Sabendo usá-las da maneira correta!!!!
Voila, não custa tentar! rsrsrs


16 de outubro de 2012

Uma musiquinha pra começar bem o dia!

Aos espíritas kardecistas de plantão... Sim é a versão original de Cativar!

Mais que saudade... uma metade


Nesse momento são 5 da amanhã aí...
Daqui a pouco o sol nasce, o dia floresce e você se levanta
Daqui a pouco eu me deito.
Uma sensação estranha, uma dor leve, e ao mesmo tempo devastadora...
Uma saudade, uma saudade que não tem fim...
Vontade de te ver
Vontade de você
Falta tanto... 
Tanto tempo pra gente se ter
Não sei dizer o que sinto, 
se é tristeza pela distância
se é alegria pela sua realização
Só sei que meu coração pouco bate
Metade dele está em ti
Do outro lado do oceano
Acordando com a sua sintonia
Te sentindo, te vibrando...
E eu aqui
Metade de mim
A metade que ficou
Perdida...

7 de outubro de 2012

Será que somos tão dependentes assim da nossa vaquinha?



Depois de uma pequena decepção com o povo brasileiro, eu ouvi do meu pai uma história que pode ser uma grande metáfora na fase que eu e minha família vamos entrar em Janeiro!
É uma história é sobre dois monges, um aprendiz e outro muito sábio, que foram visitar um sítio bem pobre no qual morava uma família. O monge mais velho falou para o aprendiz que ele deveria fazer o que fosse pedido sem questionar.


Chegando na humilde casa, notaram que a família era composta por um casal e três filhos. Eles estavam mal vestidos e claramente passavam necessidade. O monge mais velho então perguntou para o pai de família o que eles faziam para sobreviver.


Ele respondeu que tinham uma vaquinha que apesar de magrinha, dava o sustento necessário para irem tocando a vida. O monge agradeceu e se despediu da família.


Ao saírem da casa, o monge mais sábio falou para o aprendiz “Pegue a vaquinha e jogue-a do precipício.”


O aprendiz arregalou os olhos e tentou questionar que a vaquinha era o único meio de sobrevivência daquela humilde família. Porém, ao perceber o olhar do mestre, cumpriu a ordem a contragosto.


Depois de alguns anos, o monge mais novo ficou com remorso e decidiu voltar ao mesmo sítio para ver o que tinha acontecido com a família. Chegando lá, notou que o jardim estava florido e com vários animais, incluindo diversas vaquinhas.


Ao entrar na casa ele percebeu que tudo havia mudado, porém era a mesma família. Então ele questionou:

- Puxa, percebemos que a vida melhorou bastante para vocês, o que houve?


E o pai de família respondeu:

- Depois que vocês foram embora há alguns anos, a nossa vaquinha caiu do precipício e morreu. Achamos que seria o fim do mundo, mas tivemos que nos adaptar e descobrimos habilidades e competências que não conhecíamos em nós mesmos.


Aquele acidente nos forçou a buscar oportunidades e novas fontes de renda que não havíamos pensado enquanto estávamos satisfeitos com a vaquinha.


Moral da história

Todos nós temos uma vaquinha, porém em alguns momentos é necessário matá-la para abrir espaço para novas oportunidades.


Pelo jeito mataram a nossa vaquinha!



Seja o que Deus quiser!

2 de agosto de 2012

Viajar é um vício

Cheguei a essa conclusão hoje, muito sério isso!
Um vício daqueles que nos fazem cometer loucuras sem mesmo perceber...
Como uma droga que corre pelo sangue.
E quando não se viaja, se sofre de abstinência! De verdade!
Eu sou viajante a pelo menos uns 10 anos...
Daquelas que viajam praticamente todos os finais de semana.
Lugares novos, os mesmos lugares, não importa, o que importa é estar com o pé na estrada, o que importa é estar em outro lugar, mudar de rotina!
Sentir o vento nos cabelos, fazer e desfazer as malas, a sensação de que chegamos, a sensação de que não vamos chegar nunca...
As belas estradas que temos no Brasil, a ansiedade pelo novo...
Tem 2 meses que eu estou em casa devido a um problema na perna.
E sim, eu estou com crise de abstinência por falta de viagens!
Essa semana eu me peguei me convidando para viajar com umas amigas 2 VEZES!
Isso porque na terça que vem eu viajo, volto na sexta e já viajo novamente!
Mas a verdade é que viajar é um vício delicioso!
Respirar novos ares, viver novas experiências, conhecer novos rumos...
FOTOGRAFAR!
A viagem nos proporciona uma infinidade de vivências, coisas novas a aprender...
Quando eu viajo, eu me sinto como um cachorro passeando de carro, que não hesita em sentir todos os aromas!
Quero mesmo conhecer tudo, olhar tudo, experimentar tudo!
Um misto do novo com o confortável então! Aquela casa de praia com os amigos, aquela casa no campo pra namorar...
E lá estou eu aqui, com abstinência e me imaginando em todos os lugares que já fui e que vou e que posso ir!
É... eu sou uma viciada em viagens!


22 de julho de 2012

Vai agora não, senta aqui, vamos conversar, fotografar, viver de amor, olhar o mar...

13 de junho de 2012

- Sim, a história deles é realmente muito romântica. Responde ela à amiga.

- Me conte mais sobre esse casal, como se conheceram? Bom tudo começou numa festa. Um aniversario na qual ele foi de penetra. Quando a viu ficou paralisado, era a mais bonita. Aproximou-se e começaram a conversar. Ela se encantou com seu jeito desengonçado e estrangeiro de ser. Curtiu a conversa dançou a sua dança. Eis que surge o primeiro beijo. Ele foi embora! Passaram-se algumas semanas e finalmente ele volta. Um fim de semana de troca de carinhos e conhecimento descompromissado. E de novo ele se vai. Por mais dois meses a vida continuou dessa forma, se falavam na internet, se viam quando ele viajava pra cidade dela. Porém quando chega o fim do ano, algo a impacienta. Ele precisa voltar ao seu país por 3 meses. Ela sem poder, vai até a cidade dele, numa despedida triste e calorosa. Os 3 meses se passam muito rápido e nesse tempo o contato deles pela internet só aumenta. No Natal, se ligam. No ano novo, o primeiro eu te amo! No carnaval ele chega ao Brasil. Agora como namorados, eles matam a saudade e estreitam os laços criados via skype! O ano segue seu rumo e em meio a indas e vindas de uma cidade a outra o casal vive de amor. A família dela o adora mas a dele... A dele mora muito longe! Decidem juntos que precisam ir à terra Natal do rapaz. Passam o segundo fim de ano, dessa vez juntos, com a família e os amigos dele! E ela se apaixona, pelo país, pelas pessoas, mais ainda pelo rapaz. Vão juntos a Paris, cidade mais romântica do mundo! Lá fazem juras de amor eterno, lá prometem ser para sempre. Voltam ao Brasil. Voltam as dificuldades para se ver, volta a saudade! Decidem morar juntos mas 6 meses os aguardam antes de realizar esse sonho. E por enquanto eles vão vivendo, se amando a cada encontro, se desesperando a cada despedida! Na esperança da chegada do tão sonhado FELIZES PARA SEMPRE!

3 de junho de 2012

Ela escreve

É noite. Para ser precisa meia noite. Ela escreve. A casa silencia o cansaço, o amor traquilo se relaxa. Mas o coração dela pulsa, pulsa numa vibração atípica, forte, descompassado. Ela escreve... Naquele dia não havia feito nada em especial, não fotografara, nem conhecera novos lugares (sim, ela se fascina a cada viagem), só ficou em casa, simples assim... Seu almoço foi comum, e seu dia transcorreu normal. Mas não é possível, algo aconteceu para ela finalmente voltar a escrever! Bom, na verdade aconteceu sim, um filme. Um filme que foi visto por ela pela 2ª vez. Algo naquele filme mexeu com o coração dela, revirou sua alma e encheu-a de criatividade. Do filme surge uma frase: "A cada rua que passo, vejo uma nova forma de arte!" E alí, sentada escrevendo, ela relembra seus últimos passeios, revive suas últimas viagens... Em cada lembrança uma pintura, uma foto ou até mesmo um desenho mal feito, tudo precisa ser registrado! Vem em suas memórias as suas antigas cartas, textos e memórias mal escritas, apenas sentidas e passadas para o papel... Sente uma necessidade muito grande de encontrá-los, catalogá-los, quem sabe até escrever um livro que sirva de presente para os netos. E ela escreve. Seu coração pulsa, descompassado, vibrante; Tem vontade de sair, caminhar descalça na areia, ela e um bloquinho de papel... Mas a metrópole não permite, ela escreve... (Filme assistido: Meia noite em Paris)