25 de outubro de 2011

Uma carta


Pode parecer coisa de menininha, de adolescente apaixonada, do que for.
Mas a verdade é que ao seu lado eu me sinto com 15 anos novamente.
Como se tudo que eu vivi antes tivesse sido com um único propósito: Conhecê-lo.
Sei que nossa distância me mata aos poucos e cada dia me sinto mais perto e ao mesmo tempo mais longe.
Mas é só eu olhar nos seus olhos, as caretas que você faz pra me ver sorrir, o seu sorriso...
Que minha vida ganha novamente a energia que eu preciso pra continuar te amando mesmo com nossa distância.
Os dias passam devagar, a terra parece que não se move quando você não está aqui.
Tu és o pedaço que faltava pra completar a minha felicidade
Amo seu jeito menino, amo suas brincadeiras, amo o quanto eu sou feliz quando estou ao seu lado.
É o jeito Robin de ser, e eu adoro...
Você se tornou meu melhor amigo, minha melhor companhia e é por isso que sinto tanto a sua falta.
Eu sei que uso essas palavras com muita frequência, mas não existe nada mais certo em meu coração do que elas:
EU AMO VOCÊ
Bisou...
Da sua chérie

21 de outubro de 2011

Depois de quase um mês juntos a despedida...



Tudo começou com as contas.
Arf, as contas.
Quem deve o que pra quem.
Uma briga.
Ela ficou nervosa e preferiu não receber dinheiro nenhum.
No fundo ela não estava nem aí para os gastos, ela só queria que ele ficasse um pouco mais, e aquela prestação de contas era o ponto final na temporada que estiveram juntos.
Um carro, um ônibus e pronto: Rodoviária de Paraty 22:00h
O caminho foi de silêncio, aquele silêncio que só existe nas despedidas, aquele silêncio que só quem ama entende.
Ela finge sorrir, busca assunto para distrair, mas o mundo some quando eles se olham nos olhos...
2 meses; serão 2 meses distantes fisicamente, 2 meses de muito trabalho para que consigam ficar juntos novamente.
Chega a hora d'ela ir, ele fica mais um pouco aguardando o ônibus que o levará para São Paulo e dalí... França.
Ela tentou, tentou com todas as forças conter suas lágrimas, mas foi tudo em vão...
Um abraço apertado, como se estivesse agarrando o mundo, beijos em meio às lágrimas que insistiam em cair, mãos que não conseguem se soltar, olhos nos olhos...
Vai passar logo, eu te amo, vai com Deus e boa viagem.
Ela entra no ônibus, chorando, como se tivesse deixando alí o seu coração.
A verdade é que ela estava mesmo deixando seu coração, seu coração que agora pertencia à França, que pertencia àquele menino de olhos claros e sorriso largo.