22 de dezembro de 2012

Em clima natalino!



Como não podia deixar de passar em branco, é época de natal!
E apesar do natal ter uma finalidade religiosa, e eu sou uma pessoa religiosa, o natal tem outra conotação em minha vida!
A conotação de união, de reunião, de comunhão!
Época de unir da família, de nos reunir com os amigos, de comunhão com a sociedade!
Pra mim, o natal desse ano tem uma grande importância, porque ele significa mudança, uma grande mudança em minha vida! E talvez seja por isso, por ser meu último ano como moradora dessa casa que eu resolvi decorar meu quarto com enfeites natalinos.
E apesar de achar o papai noel uma criação comercial, eu simplesmente AMO a decoração natalina!
A mistura, do vermelho com branco e verde, os enfeites e é claro: Os pisca-piscas!
Não tem nada mais fofo que pisca-pisca!
Por mim eu teria eles em meu quarto o ano inteiro!
Nossa casa fica sempre muito bem enfeitada e como não podia deixar de ser, esse ano está linda demais!!!
Em breve eu posto as fotos da casa!
Aproveitei o clima e pela primeira vez resolvi decorar meu quarto!
Coisas simples, uma vela de papai noel, uma botinha no meio das minhas fotos e é claro os muitos pisca-piscas!
Coloquei um em volta do meu mural de fotos e outro enrolando a minha miniatura da torre, e como sobrou um pouco e ainda pendurei em um porta retrato lindo que ganhei do meu amor!
Enfim, é isso!
Meu quarto parece o de uma boneca agora! E eu to ADORANDO! rsrsrs

10 de dezembro de 2012

A reforma da nova/velha casa

Cá estou.
Toco a campainha, minha querida avó que parece que acaba de sair de um banho de leite de tão branquinha, sua pele tão macia e ao mesmo tempo enrugada, seus cabelos lisos naquele branco meio amarelado de quem não passa mais tinta e nem mais nada a muitos anos... Ela me dá um abraço ansioso  Que delícia!
Ta tudo diferente, e ao mesmo tempo tudo muito familiar!
Meu avô se levanta do sofá, está mais magro, com a feição levemente triste, aliás, triste não, cansado. Dou-lhe um abraço bem apertado, sinto seus frágeis ossos contra meu corpo. Arf que saudade que eu estava deles!
Os móveis continuam os mesmos, mas o resto, ta tudo tão diferente....
Desde que compraram a casa, resolveram reformá-la.
E apesar de muitos terem sido contra, eu fui 100% a favor dessa compra.
Meus avós viveram por mais de 30 anos nessa mesma casa, uma casa antiga, comprida com um corredor que corta todos os cômodos e nas laterais, os quartos, um pequeno e rústico jardim de inverno, onde minha avó sempre cultivou suas orquídeas e a cozinha. O banheiro fica nos fundos, próxima a entrada do quintal de trás.
E agora, ele com 90 anos e ela com 80, finalmente conseguiram comprar a casa onde por tantos anos viveram de aluguel.
E decidiram reformá-la.
Não que eu não tenho aprovado a idéia, mas hoje, quando entrei na "nova" casa, eu me senti um pouco estranha, como se não fosse a mesma sabe?
Senti falta do teto alto que estava se despedaçando e vira e mexe caía uma poeira em cima das camas, senti falta das enormes portas que se dividiam em 2 ao abrir pelo meio, e seu vitral em cima.
Senti falta do piso de taco, que fazia aquele barulho super chato e que acordava a todos da casa quando alguém queria ir no banheiro no meio da madrugada.
A pequena pia do banheiro se transformara em um armário moderninho...
E o quintal acimentando onde tanto brinquei, agora todo de piso, com uma escadinha pra parte superior, que antes era de terra, onde eu e meu avô jogávamos as sementes de laranja e ele sempre dizia: - Um dia a gente não vai mais precisar comprar laranjas no supermercado.
Desci, deitei no quarto que eu habitualmente uso quando estou lá, e fechei meus olhos.
De repente alguém abre a porta e eu ainda de olhos fechados imagino as duas finas portas de madeira se abrindo e do meio delas aparecendo alguém. Abro meus olhos e quase que como um susto eu vejo meu pai, adentrando o quarto pela nova porta de madeira, larga, baixa e que abre na lateral como as portas atuais.
Me sinto estranha.
Não é mais a casa da minha avó...
Apesar de agora finalmente ser de verdade a casa da minha avó, eu por alguma razão estranha, não me senti em casa como antigamente.
Não comentei nada com ninguém da família, sei lá, estão todos tão felizes!
Senti a necessidade de sair de lá... Me sentia uma estranha no ninho.
Fui na lanchonete do meu padrinho, onde estava lá minha avó sentadinha colocando o "molho especial da casa" nos potinhos que vão pras mesas.
Dei um beijo em todos e ouvi um pouco da conversa...
Quando de repente minha avó solta a seguinte frase: - Se eu fosse morrer hoje, eu morreria sendo a pessoa mais feliz desse mundo. Tenho minha casa própria, está exatamente do jeito que eu sempre quis, meus filhos estão aqui, ao meu lado, meu neto João me espera no céu, está tudo no seu devido lugar.

Aquelas palavras ecoaram como um banho de água quente, bem quentinha no meu coração...
Eu me senti em casa novamente!
Voltei, encontrei meu avô sentado na sala vendo futebol na televisão e ouvindo outro jogo de futebol em seu radinho de pilhas (que é mais antigo que eu), passei pela sala de tv, onde todas as fotos estavam dispostas do mesmo jeitinho de sempre, e simplesmente me encantei com as novas portas, o novo piso, o novo teto e até mesmo com o banheiro modernoso!
Minha avó me fez perceber, que não são as paredes ou os móveis, ou mesmo o barulho do chão quando andamos que nos faz sentir em casa, e sim as pessoas que alí estão, os costumes que não mudaram, as lembranças através das fotos e principalmente o amor.
O amor de uma família que sempre lutou muito, e que sempre foi muito feliz!

Mudanças

Hoje resolvi que faria uma pequena mudança em minha vida, e isso me acarretou uma série de dúvidas sobre o que é verdadeiramente o significado da palavra mudança para mim; e cheguei a seguinte conclusão:

Tudo na vida é relativo, tem seu positivo e negativo, tem seu ponto de vista.
Certo ou errado.
O que acreditamos ser o suficiente para nós hoje, pode ser trivial no dia de amanhã.
E apesar da sociedade considerar certo que nós determinemos momentos de mudanças em nossas vidas, a verdade é que mudamos um pouco a cada dia.
Um dia queremos sorvete e no dia seguinte um suco gelado, isso já se caracteriza como mudança.
A cada situação que vivemos, tiramos dela de alguma forma um aprendizado, mesmo que de forma inconsciente e isso se caracteriza mudança.
Então a máxima que diz que "vivemos em constante mudança" é seguida ao pé da letra por todos nós sem mesmo percebermos.
A cada segundo somos um pouco mais velhos, um pouco mais sábios, exigentes, organizados e principalmente mais cautelosos.
Alguns mudam mais rapidamente em alguns aspectos porém deixam a desejar em outros.
Outros mudam de forma mais lenta, alguns (como eu) refletem muito antes de mudar, mas quando tomam a decisão, se tornam ágeis no comportamento.
As mudanças podem até parecer ruins em um determinado momento: Eu passei pela pior das mudanças que um adolescente pode passar, a de perder alguém que amamos.
E por mais doloroso, por mais difícil que tenha sido enfrentar tudo aquilo que vivi, hoje eu posso dizer, que apesar de lenta, essa mudança em minha vida fez de mim uma pessoa melhor!
E depois de toda essa "baboseira filosófica" que estou escrevendo aqui, eu percebi que a cada mudança por pior que ela possa ser, nós nos melhoramos um pouco mais, evoluímos espiritualmente.
Fez algum sentido pra vocês? rsrsrsrs
Boa noite!