19 de julho de 2013

Milão, as estradas da Itália e as Brasileiras

Saímos do sul da França rumo a Milão. 5 horas de viagem de carro que se tornaram intermináveis por conta dos inúmeros túneis que passamos.
Chegamos de madrugada e a nossa amiga já estava dormindo.
No dia seguinte fomos andar pela cidade.
Conhecemos a Galeria Vitorio Emanuelle onde encontramos as melhores lojas do mundo.
O chão da galeria era todo decorado e em uma parte tinha um boi em mosaico. Uma tradição de Milão é rodar o calcanhar dando 3 voltas em cima do saco do boi, uns dizem que dá sorte, outros que você voltará a cidade muitas vezes.

Existem muitas e muitas igrejas belíssimas, cada uma com uma grande história. A mais impressionante era a Catedral Duomo. Uma construção gótica que começou a ser construída no século XIV e foi finalizada no século XIX.
Enorme!
Cheia de pontas, estátuas e muito linda por dentro. A entrada é gratuita porém exige paciência pois a fila é grande. Para tirar fotos dentro dela é preciso pagar 2 euros, mas no final ninguém paga e todos tiram fotos.
Lá dentro é bem escuro e os seguranças prezam pelo silêncio todo o tempo.
Eles reclamaram em um momento em que eu e o Cédric nos abraçamos e demos um selinho.
Na saída encontramos uma barraca onde vendia guaraná antártica... Claro que compramos!

Saímos e continuamos nosso passeio.
No fim do dia fizemos um "happy hour" próximo ao canal. Você paga pelo seu drink e come a vontade.
As comidas são todas deliciosas e muito parecidas com o que comemos no Brasil o que me fez pensar no quanto o Brasil tem influências Italianas. Muito mais do que qualquer outra cultura que eu já conheci.
Após o Happy Hour ficamos assistindo um campeonato interessantíssimo de Surf no canal. Algo que nunca imaginei ver. Bem legal!

Fomos pra casa e dormimos cedo. Fazia calor, bastante calor.
No dia seguinte alugamos bicicletas para passear pela cidade. O que foi uma excelente ideia.
Bebemos o famoso café italiano e depois fomos à primeira igreja do dia. Me decepcionei com Santa Maria delle Grazie, pois para ver a pintura de Da Vinci " A Última Ceia" é preciso marcar com muitos dias de antecedência e nada disso foi informado nos sites que procurei.
Conseguimos entrar na parte da Igreja e estava tendo uma missa no momento. Todos cantavam o Pai Nosso e obviamente eu me emocionei. Lindo demais.

Passeamos por um parque que termina no castelo da cidade. Muito aberto e muito iluminado, uma graça!
Almoçamos em uma brasserie onde fomos muito bem atendidos. Comi uma pizza com molho de trufas, presunto de parma e queijo padano. Mais italiano impossível. Tava uma delícia!
Continuamos nosso passeio nos arredores do castelo e tomei um banho na fonte que fica em frente.
Infelizmente viemos embora cedo porque tínhamos um grande caminho repleto de túneis na volta!
Fiz algumas comprinhas especiais por lá: uma cesta de piquenique super tradicional e linda, uma luminária de leds que eu uso todo o tempo e além disso ganhamos muitas coisas muito importantes para um apartamento.
No caminho de volta comprei 2 vinhos e uma pasta (macarrão) porque não teria graça voltar à França sem trazer coisas tradicionais da Itália!